02 mar

A história do café pelo mundo

 

Para os apaixonados por café, e curiosos por sua origem  vamos contar um pouco da história desta bebida consumida mundialmente o energizante mais natural do mundo!

Como o café se espalhou pelo mundo?

A história de como o café se espalhou pela terra retrata um mundo em mudança.  Embora haja lacunas a história se mistura com fatos, lendas, narrativas de religião, escravidão, contrabando, amor e senso de comunidade.

 Historiadores afirmam que o café foi descoberto há pelo menos mil anos na região onde hoje se situa a Etiópia e Sudão do Sul, a espécie arábica, e África Ocidental a espécie robusta.  

Foram os povos árabes dessa região quem começaram a processar, consumir e comercializar o café.

 Processo de torra e moagem

Mesmo antes de ser criado o processo de torra, moagem e infusão, processos que resultam na bebida atual. As cerejas e as folhas do café eram usadas pelas propriedades revigorantes.  A história diz que pastores itinerantes da África misturavam grãos de café com gordura e temperos para preparar “barrinhas energéticas” consumidas durante os longos períodos longe casa. As folhas e as cascas das cerejas também eram fervidas para produzir uma infusão rica em cafeína.

 Alguns arqueólogos acreditam que o café tenha sido levado ao Iêmen e a Arábia por escravos africanos. No século XV, os sufis bebiam um chá feito com às cerejas de café chamado quishr, ou vinho da Arábia, bebida que ajudava a permanecer acordados durante às orações noturnas.  E com o consumo a notícia de seu efeito estimulante se espalhou e surgiram as “escolas para os sábios” onde comerciantes e estudiosos podiam beber e interagir livremente a bebida. A chegada do café a Europa coincide com a época do Iluminismo e alguns historiadores creditam esse movimento social as propriedades do café.

A partir de então começaram a surgir às primeiras cafeterias como as conhecemos hoje, na época eram espaços rebuscados dedicados a degustação da bebida e interação social, relatos mostram que os religiosos, a época, resistiram ao seu consumo aumentando assim sua  popularidade  Durante esse  movimento tirando partido da explosão de consumo, os árabes no século XVI começaram a torrar e moer os grãos para criar o café como o que temos na atualidade, e o método se espalhou para outros países como Turquia, Egito e Norte da África.

Como dito anteriormente foram os árabes os primeiros a comercializar o café, protegiam tanto a mercadoria que cozinhavam os grãos para ninguém mais poder cultivá-los.

Mesmo mediante a tanta proteção com o café no século XVII, um sufi contrabandeou algumas sementes do Iêmen para a Índia, e um comerciante holandês traficou mudas do Iêmen e as plantou no Amsterdã. Ao fim do século XVII o café era semeado nas colônias holandesas, sobretudo na Indonésia.

As colônias do Caribe e da América do Sul dedicaram-se ao café no início XVIII. Os holandeses cultivaram no Suriname e deram mudas de presente aos franceses, que levaram ao Haiti, a Martinica e à Guiana Francesa. Os Britânicos, por sua vez trouxeram o café do Haiti para a Jamaica.

Já em 1727, os portugueses enviaram um oficial da marinha do Brasil para a Guiana Francesa para obter sementes de café. Diz a lenda que após uma resposta negativa ele seduziu a esposa do governador local, que as contrabandeou em um buquê de mudas. Da América do Sul e do Caribe, o café se espalhou para América central e para o México. Ao fim do século XIX, mudas de café eram devolvidas às colônias da África. Hoje, a produção se espalhou por outras regiões do mundo, sobretudo a Ásia.

 

Cerejas de café maduro

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